Search Podcast
Editors' Lists
Featured Podcasts
Anlamın Peşinde
Amerika Günleri
Barış Özcan ile 111 Hz
Besitos para las plantas
Disciplinas Alternativas
Eternity Metal Podcast
Extraordinary English Podcast
Sesli Kitap (Nisan Kumru)
Real Talk JavaScript
CodeNewbie
React Podcast
All Podcasts
Recently Updated
Em Discurso Directo I
Episode 105: Episódio 105 - Memorial do Convento - Leitura Cap. I a IX
2021/02/07
Adaptação do Manual “Sentidos 12”, Asa
Episode 104: Episódio 104 - Memorial do Convento - Síntese da ação
2021/02/07
Adaptação do Manual “Sentidos 12”, Asa
Episode 103: Episódio 103 - Memorial do Convento - Organização da história
2021/02/07
Info (Show/Hide)
Organização da História- Da História à metafição historiográfica
• Reescrita da História oficial: de uma maneira descomplexada e livre, paródica e subversiva: com objectivos de reavaliação crítica e desconstrutiva, sempre na óptica do dominado/explorado da narrativa história oficial.
Relevância dos grandes episódios, em vários campos:
• Religião (procissões católicas: Quaresma, Corpo de Deus, etc.)
• Justiça (Autos de Fé, no princípio e no fim da narrativa)
• Trabalho (transporte épico da grande pedra de Benedictione)
• Ciência (experiências da Passarola – Pe. Bartolomeu Lourenço)
• Diversão (Carnaval, touradas, etc. – “pão e circo”...)
• Amor humano (longa demanda de Blimunda, à procura de Baltasar)
Entrelaçamento de três fios diegéticos
CONVENTO: história de um rei, poderoso e muito rico (D. João V), que manda construir grandes obras e sobretudo o Convento-Palácio de MAFRA (poder autoritário, riqueza ostentatória, fausto e megalomania) – farsa palaciana.
AMOR: história de uma relação genuína entre Baltasar e Blimunda, duas figuras do Povo, simples e trabalhadoras – o soldado e a vidente (poder do sentimento e simplicidade do amor) – epopeia do trabalho.
UTOPIA: história do sonho de voar, personificado na figura do padre-cientista Bartolomeu Lourenço de Gusmão (poder do sonho e da vontade) – elogio do Sonho/Utopia.
Episode 102: Episódio 102 - Memorial do Convento - Título e ação
2021/02/07
Info (Show/Hide)
Título e linhas de acção
"Era uma vez um rei que fez promessa de levantar um convento em Mafra. Era uma vez a gente que construiu esse convento. Era uma vez um soldado maneta e uma mulher que tinha poderes. Era uma vez um padre que queria voar e morreu doido. Era uma vez."
Assim começa Saramago o seu romance Memorial do Convento. A história não se perde em reais ostentações, antes vive nas ruas ao lado do povo, levada por Baltazar e Blimunda e um padre voador.
Ao intitular o seu romance Memorial do convento, Saramago pretende, acima de tudo, tornar memorável e inesquecível o verdadeiro obreiro da construção do edifício – o povo –, que a História ignora, celebrando apenas o seu promotor – o rei D. João V. Como forma de homenagear e resgatar do esquecimento estes homens sofridos, Saramago enumera, simbolicamente, nomes iniciados por todas as letras do alfabeto.
A ação do romance Memorial do convento, de José Saramago, centra-se na construção, levada a cabo por milhares de trabalhadores, do convento de Mafra, que foi mandado edificar por D. João V. Na história intervêm também Baltasar e Blimunda que, com o padre Bartolomeu Lourenço, empreendem o projeto de construção de uma máquina voadora – a passarola – cuja invenção era apoiada pelo rei.
Podemos encontrar 4 linhas de ação
Promessa de D. João V de construir um convento em Mafra.
Construção do convento pelo povo.
Relacionamento amoroso de Baltasar e Blimunda.
Sonho do padre Bartolomeu Lourenço de construir a passarola.
Episódio 101 - Análise do poema "voltas a mote ", Vasco Graça Moura
2020/03/01
Info (Show/Hide)
A poema a quem recorrer
Ao verso que a aramem viva
Ou ao poeta que nela morre?
há hoje razões de sobra
pra que a razão se desforre
nas respostas que desdobra
nestas questões de mio de obra:
a poesia a quem morre?
se os sentimentos desata
ou prende a dor que se esquiva
e a frouxa oficina a mata.
o próprio excesso a arrebata
no verta que a mantém viva.
e assim lançada no voo
desde que as regras não borre,
algumas vezes passou ou à vida
urna, ou ao poeta que nela morre.
Episódio 100 - Análise do poema "Se Helena apartar"
2018/02/18
Info (Show/Hide)
Mote
Se Helena apartar
do campo seus olhos,
nascerão abrolhos.
voltas
A verdura amena,
gados que paceis,
sabei que a deveis
aos olhos d' Helena.
Os ventos serena,
faz flores d' abrolhos
o ar de seus olhos.
Faz serras floridas,
faz claras as fontes...
Se isto faz nos montes,
que fará nas vidas?
Trá-las suspendidas,
como ervas em molhos,
na luz de seus olhos.
Os corações prende
com graça inumana;
de cada pestana
uma alma lhe pende.
Amor se lhe rende
e, posto em giolhos,
pasma nos seus olhos.
Episódio 99 - Análise do poema "Saudade minha"
2018/02/18
Info (Show/Hide)
Mote
Saudade minha.
Quando vos veria?
Voltas
Este tempo vão,
Esta vida escassa,
Para todos passa,
Só para mim não.
Os dias se vão,
Sem ver este dia,
Quando vos veria.
Vede esta mudança
Se está bem perdida:
Em tão curta vida,
Tão longa esperança!
Se este bem se alcança,
Tudo sofreria,
Quando vos veria.
Saudosa dor,
Eu bem vos intendo;
Mas não me defendo,
Porque ofendo Amor.
Se fosseis maior,
Em maior valia
Vos estimaria.
Minha saudade.
Caro penhor meu,
A quem direi eu
Tamanha verdade?
Na minha vontade,
De noite e de dia,
Sempre vos teria.
Episódio 98 - Análise do poema "Descalça vai para a fonte"
2018/02/18
Info (Show/Hide)
Descalça vai para a fonte
Lianor pela verdura;
Vai fermosa, e não segura.
Leva na cabeça o pote,
O testo nas mãos de prata,
Cinta de fina escarlata,
Sainho de chamelote;
Traz a vasquinha de cote,
Mais branca que a neve pura.
Vai fermosa e não segura.
Descobre a touca a garganta,
Cabelos de ouro entrançado
Fita de cor de encarnado,
Tão linda que o mundo espanta.
Chove nela graça tanta,
Que dá graça à fermosura.
Vai fermosa e não segura.
Episódio 97 - Análise do poema "Aquela cativa"
2018/02/18
Info (Show/Hide)
Endechas a Bárbara escrava
A üa cativa com quem andava d´amores na Índia chamada bárbora.
Aquela cativa
Que me tem cativo,
Porque nela vivo
Já não quer que viva.
Eu nunca vi rosa
Em suaves molhos,
Que pera meus olhos
Fosse mais fermosa.
Nem no campo flores,
Nem no céu estrelas
Me parecem belas
Como os meus amores.
Rosto singular,
Olhos sossegados,
Pretos e cansados,
Mas não de matar.
U~a graça viva,
Que neles lhe mora,
Pera ser senhora
De quem é cativa.
Pretos os cabelos,
Onde o povo vão
Perde opinião
Que os louros são belos.
Pretidão de Amor,
Tão doce a figura,
Que a neve lhe jura
Que trocara a cor.
Leda mansidão,
Que o siso acompanha;
Bem parece estranha,
Mas bárbara não.
Presença serena
Que a tormenta amansa;
Nela, enfim, descansa
Toda a minha pena.
Esta é a cativa
Que me tem cativo;
E. pois nela vivo,
É força que viva.
Episódio 96 - Análise do soneto "Alma minha gentil, que te partiste"
2018/02/18
Info (Show/Hide)
Alma minha gentil, que te partiste
Tão cedo desta vida descontente,
Repousa lá no Céu eternamente,
E viva eu cá na terra sempre triste.
Se lá no assento Etéreo, onde subiste,
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente,
Que já nos olhos meus tão puro viste.
E se vires que pode merecer-te
Algũa cousa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te,
Roga a Deus, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te,
Quão cedo de meus olhos te levou.
Em Discurso Directo I
https://www.podomatic.com/podcasts/linade
Obras e épocas da Literatura Portuguesa em análise.
Estrutura da obra literária - Episódio 2
Hist. da Literatura Portuguesa - Episódio 3
Barroco - Episódios 4 a 21
Romantismo - Episódios 22 a 61
Realismo - Episódios 62 a 103
Continua neste endereço: http://discursodirecto.podomatic.com
Cesário Verde - Episódio 118 a
Antero de Quental
Felizmente Há Luar
Aparição
Memorial do Convento
Home
|
Add Podcast
|
Search
|
Contact
Edit
|
List